A necessidade de rápida transformação digital e o aumento do home office potencializaram nas empresas o número de treinamentos corporativos empregados, especialmente para garantir a segurança de dados, uma área que tem sofrido diretamente as consequências da quarentena.
Para se ter uma ideia, de acordo com dados divulgados pela Ivanti, 66% dos profissionais de TI relataram aumento dos problemas relacionados à segurança no trabalho remoto. Dentre eles, 58% das notificações foram derivadas de e-mails maliciosos, 45% de comportamento online suspeito e 31% das vulnerabilidades dos softwares.
Nesse sentido, as organizações precisam acirrar as estratégias de segurança e treinamentos corporativos para proteger dados sensíveis, evitar vazamentos ou exposições de informações, além de assegurar a preservação de clientes e funcionários.
Para te ajudar nessa missão, elencamos abaixo 6 ações fundamentais para estruturar a área de segurança da sua empresa e minimizar os riscos de violações.
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1 – Gerenciamento de acesso
As credenciais de acesso podem ser um desafio para os gestores na implementação do home office, isso porque, em grande parte dos casos, os funcionários utilizam os próprios maquinários ou redes de internet residencial.
No entanto, é possível adotar um gerenciamento de acesso detalhado com credenciais autenticadas, redução de permissões e atualizações frequentes dessas informações. Além disso, pode-se restringir os funcionários que utilizam determinados dados e estabelecer um processo de redefinição automática em casos de ações suspeitas.
2 – Automatização de processos
Outra estratégia que precisa ser levada em consideração na implementação das medidas de segurança é a automatização de processos. Fluxos repetitivos, geralmente, abrem espaço para erros e falhas, comprometendo não apenas a eficiência do time, mas também a preservação de dados.
Nesse cenário, sistematizar os procedimentos internos viabiliza um melhor acompanhamento de todas as ações empregadas, tomadas de decisões efetivas por meio de informações mais detalhadas e reduz os riscos de violações ou, até mesmo, fraudes.
3 – Governança colaborativa
Uma das bases para a segurança interna é compreender que os colaboradores estão na linha de frente dessa vulnerabilidade e podem ser os mais prejudicados ou gerar problemas por meio de estratégias mal implementadas.
Por isso, para empregar padrões para proteger as informações corporativas, é preciso contar com a governança corporativa. Ou seja, elaborar materiais informativos e orientações paliativas para engajar todo o time nesses processos.
4 – Mudança na cultura organizacional
Elencando o tópico anterior, apenas ações esporádicas não são suficientes para envolver completamente os funcionários, especialmente com a rotatividade natural de colaboradores.
Dessa forma, é necessário implementar uma verdadeira mudança na cultura organizacional e acrescentar esses padrões em todos os processos internos, desde o fluxo de atividades até a integração de novos colaboradores.
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5 – Adoção de ferramentas apropriadas
Ademais, uma das bases da segurança cibernética é a transformação digital tão abordada nos últimos meses. Sem as ferramentas corretas não é possível implementar ações efetivas ou mapear o comportamento dos usuários na rede.
Algumas opções são: firewall virtual, e-mail security, DLP (data loss prevention ou software de prevenção de perda de dados), WAF (web application firewall ou firewall de aplicação web) e security remote access.
6 – Implementação de treinamentos corporativos
Por fim, os treinamentos corporativos são soluções funcionais para desenvolver a produtividade do time, desenvolvimento de novas habilidades e a integração da capacitação interna para lidar com os processos de segurança.
Nesse sentido, investir em cursos de cibersegurança garante à organização facilidade na implementação dos softwares, reduz custos, minimiza erros operacionais, diminui as vulnerabilidades e ainda reforça uma cultura organizacional pautada em inovação.
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