A proteção de dados pessoais está no centro do debate nos dias de hoje. Este assunto envolve tanto os consumidores, quanto empresas de diferentes segmentos. Além disso, conta com a atuação do governo, como agente regulador das práticas que, até pouco tempo, se encontravam em limbo jurídico.
As organizações, inclusive, se preocupam cada vez mais com a proteção de dados. De acordo com a pesquisa“The 2018 Global Data Management Benchmark Report”, da Serasa Experian, 91% das empresas consideram os dados pessoais na definição das estratégias de negócio.
Este número demonstra o quanto a segurança das informações é um assunto atual e importante de ser considerado. O que é fundamental para aumentar a transparência e a confiança na relação entre consumidores e empresas.
A seguir, saiba mais sobre o tema e os impactos da LGPD.
Atualmente, os dados pessoais se tornaram quase uma moeda de troca no ambiente digital. Muitas empresas condicionam promoções e oferta de materiais e testes gratuitos ao consumidor enviar algumas informações, como nome, e-mail, idade, preferências, entre outros.
Com os dados, as organizações conseguem mapear o perfil do público-alvo e tornar as estratégias de vendas e marketing mais assertivas. Além disso, também é possível impactar o relacionamento com o cliente, otimizando o atendimento de acordo com as suas preferências, por exemplo.
No entanto, ao colher as informações, é responsabilidade da empresa adotar certas medidas de segurança e proteção de dados. Tanto para evitar vazamentos e roubos, assim como para o tratamento, armazenamento e uso dos dados.
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Com a importância da proteção de dados em alta, foi aprovada, em agosto de 2018, no Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Este novo conjunto de regras deve entrar em vigor em dezembro de 2020.
A lei é inspirada na sua versão europeia, o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GPDR). Assim, a LGPD prevê uma série de medidas e cuidados na coleta, tratamento, armazenamento e proteção de dados pessoais. Isso vale para consumidores, prospects, colaboradores, candidatos, parceiros e fornecedores.
Conheça os principais pilares da LGPD no que diz respeito aos clientes:
Com a nova lei, o consumidor deve ser avisado claramente sobre o destino dos dados e com que finalidade eles são utilizados. Além disso, qualquer alteração no uso deve ser comunicada ao usuário para que ele aceite – ou não – as mudanças propostas pela empresa.
Um fator importante é que o cliente passa a ter o direito de solicitar a exclusão de todos os dados que a empresa tem a respeito dele.
Outra questão relevante é a segurança e proteção de dados. As empresas são responsáveis por todos os processos relacionados para manter as informações seguras, evitando invasões e vazamentos.
Além disso, a lei prevê que determinados incidentes de segurança devam ser reportados às autoridades. A violação pode render sanções e multas pesadas às empresas.
Uma das principais novidades da lei é a criação do cargo de Data Protection Officer (DPO). Trata-se do profissional responsável pelos processos internos e pela interação entre a empresa e os consumidores e também com o órgão fiscalizador do governo.
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Por isso, é fundamental que o encarregado de proteção de dados tenha experiência na área de TI. Mas também passe por uma capacitação específica para atender às demandas da função.
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