Segundo relatório recente da consultoria alemã Roland Berger, o Brasil é hoje o quinto maior alvo de crimes cibernéticos. Os ataques cibernéticos do país são cada vez mais visados por ransomware.
Os ataques de Ransomware aumentaram em frequência e gravidade nos últimos anos. Como resultado, o governo brasileiro tomou medidas para fortalecer suas leis de crimes cibernéticos. A intenção dessas leis é fazer com que os cibercriminosos paguem pesadas penalidades por suas atividades.
Os ataques cibernéticos representaram ameaças aos principais governos e economias internacionais. Os setores governamentais e privados do Brasil não são exceção. Em abril de 2021, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul foi infectado por ransomware, que exigiu US$ 5 milhões para desbloquear os arquivos e ameaçou vazar os dados se o tribunal não pagasse. Em resposta, o governo brasileiro formou uma rede de resposta a ataques cibernéticos em julho de 2021. O objetivo da rede é promover respostas mais rápidas a ataques cibernéticos, bem como melhorar a colaboração entre o governo e os setores privados.
Embora o acesso à internet no Brasil esteja aumentando, ainda é importante que o público use ferramentas de segurança apropriadas e se informe sobre os perigos das ameaças online. Os cibercriminosos costumam usar malware disfarçado de site legítimo. Os brasileiros também tendem a usar dispositivos móveis para acessar suas contas online. No entanto, esses dispositivos geralmente são menos seguros e isso pode levar a infecções por malware.
De acordo com a BitSight, uma empresa de classificação de segurança cibernética, o Brasil é um dos países mais vulneráveis do mundo. As empresas brasileiras enfrentaram 33 milhões de tentativas de intrusão no ano passado e tiveram o segundo maior número de ataques de ransomware. Desde que a pandemia de Covid-19 atingiu o país, os ataques cibernéticos aumentaram no Brasil.
De acordo com um novo estudo, os brasileiros estão cada vez mais conscientes da ameaça de phishing e outros sites maliciosos. Na verdade, 30% deles abriram e-mails de phishing no ano passado, enquanto 20% provavelmente o farão no próximo ano. Felizmente, o aumento da conscientização se deve em parte a mais campanhas e alertas de conscientização.
De acordo com o relatório, o Brasil é agora o líder mundial em ataques de phishing, com cerca de uma em cada cinco pessoas sendo alvo de golpes de phishing. A ameaça do crime cibernético está prosperando no Brasil por causa das condições propícias ao rápido crescimento do país. O relatório da empresa de segurança cibernética Kaspersky afirma que o Brasil é hoje o líder mundial em ataques de phishing, superando França, Tunísia e Guiana Francesa.
O estudo também revelou que, embora os ataques de phishing estejam em declínio, os cibercriminosos não estão desistindo. Eles estão encontrando novas maneiras de atacar pessoas e empresas e se concentrando em aumentar suas taxas de sucesso. Por exemplo, os hackers brasileiros estão usando táticas simples de inspiração russa, enquanto os hackers chineses enviam e-mails de spam e mensagens SMS em massa.
Todo programa de conscientização deve incluir os dados sobre os riscos do problema, instrumentos educativos para as equipes, indicadores de sucesso da ação, reconhecimento dos profissionais mais engajados e manutenção das ações.
Uma forma de trabalhar a segurança da informação é por meio do Programa de Conscientização em Cybersecurity, realizado pela Inlearn, que tem como objetivo sensibilizar os colaboradores sobre as melhores práticas no acesso a sistemas e informações, visando a redução das falhas humanas que levam ao vazamento e roubo de dados sigilosos da empresa. O programa contribui, inclusive, com a LGPD, cuja lei tem um tópico que menciona a educação e conscientização de pessoas.
O curso deve ser realizado por todos os profissionais, pois todas as áreas sofrem com os riscos de vazamento de dados sensíveis. Além disso, é importante que além do treinamento, seja desenvolvido um programa continuado internamente que vise a manutenção e reforço das boas práticas adquiridas.
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