As novas legislações e as ameaças cada vez mais sofisticadas demandam maior investimento em cibersegurança. Estudos, entretanto, indicam que as empresas estão despreparadas para garantir a segurança da informação.
A Trend Micro, líder global em soluções de cibersegurança, com 1.150 tomadores de decisões de TI e segurança em 5 países, realizou uma ampla investigação do momento atual.
O resultado mostrou vulnerabilidades nas organizações, principalmente, quando há novas tecnologias envolvidas. Saiba mais a seguir!
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De acordo com a pesquisa, as empresas gastam, em média, mais de US$ 2,5 milhões por ano em sistemas de IoT (Internet das Coisas). No entanto, o investimento em segurança não acompanha essa tendência.
Apesar da preocupação com a cibersegurança, as companhias e os profissionais ainda estão despreparados para atuar em um cenário de ampliação das ameaças.
Segundo os dados levantados, 43% dos entrevistados pensam tardiamente na questão da segurança quando desenvolvem projetos de IoT.
Para 63% dos gestores, houve um aumento dos perigos de cibersegurança relacionados às tecnologias de IoT nos últimos 12 meses. Mas apenas 53% acreditam que as próprias organizações estejam em risco.
Entretanto, nessas empresas, foi verificada uma média de três ataques em dispositivos conectados nos últimos 12 meses.
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Para piorar, o levantamento mostra que as organizações dão pouca importância aos responsáveis de segurança. Das que já implantaram ou pretendem desenvolver soluções de IoT, apenas 38% usaram esses profissionais no processo de implementação.
Logo, fica clara a discrepância entre o investimento em sistemas de IoT e os recursos em segurança para protegê-los.
Sem investir em estratégias adequadas de cibersegurança, as empresas ficam expostas a diversos riscos. Quando questionados sobre os principais prejuízos, os entrevistados destacaram estes 5 pontos:
Portanto, as empresas ainda veem a relação com o cliente como um aspecto mais crítico do que as consequências legais desse tipo de vulnerabilidade.
No entanto, na Europa, já está em vigor o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR). A legislação mais rígida pode aplicar multas de até 4% do faturamento global anual ou 20 milhões de euros.
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Tão rígida quanto a norma europeia, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais entrará em vigor no Brasil, no ano que vem. Assim, é preciso fazer uma revisão de processos e estruturas de segurança.
O descumprimento da lei pode resultar em multas de 2% do faturamento bruto até R$ 50 milhões. Isso faz com que a não adequação possa ter impactos expressivos nas companhias.
Mesmo que apenas 31% dos gestores estejam atentos a esse impacto financeiro, a LGPD será um aspecto cada vez mais crítico nas empresas que lidam com dados pessoais.
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A estratégia de segurança das empresas depende invariavelmente de profissionais especializados para o desenvolvimento de sistemas e processos mais seguros.
Além disso, é fundamental uma cultura corporativa favorável à inovação, mas que esteja sempre atenta aos processos de segurança.
Dessa maneira, as empresas podem implementar novas soluções, manter a segurança da corporação, dos dispositivos e sistemas. Assim como, é possível garantir a proteção dos dados pessoais e a conformidade com as legislações.
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